No dia 2 de Julho, se comemora a independência da Bahia, com um tradicional desfile, um cortejo que segue pelas ruas de Salvador, homenageando os heróis e personagens deste fato histórico do Brasil.

 

O cineasta baiano Orlando Senna presta homenagem à sua terra natal e à uma das histórias mais fascinantes do povo baiano, com o longa documental “Sol da Bahia”.

 

A produção reuniu equipe de profissionais do Tocantins e da Bahia, e o elenco conta com os atores baianos Caco Monteiro, Gabriela Barreto, Moreno Mattos, Jaime Cunha, Clara de Lima e Negona Irará. A produção foi do tocantinense Hermes Leal e a fotografia de Pedro Semanovischi.

 

O documentário “Sol da Bahia” trata da Guerra da Independência da Bahia, ocorrida de 1821 a 1823, um conflito de grandes proporções que expulsou, definitivamente, as tropas portuguesas e consolidou a independência do Brasil, proclamada em 1822 por Dom Pedro I. O filme aborda os feitos de alguns combatentes, elevados a í­cones da cultura baiana, mas conhecidos superficialmente na cultura brasileira, como a freira-mártir Joana Angélica, a mulher-soldado Maria Quitéria, a escrava liberta e exímia capoeirista Maria Felipa, o Í­ndio Bartolomeu Jacaré, o Corneteiro Lopes e Madeira de Melo.

 

Trata-se de um documentário-ensaio, gênero cujo tom está lastreado na soma harmônica entre o registro da realidade e uma reflexão subjetiva sobre o mundo, com o uso de atores, locações originais onde os fatos ocorreram e imagens do desfile de 2 de Julho.

FICHA TÉCNICA

Sol da Bahia

Brasil, 2019

Duração: 73 minutos

Classificação: Livre

Roteiro e Direção: Orlando Senna

Produção: Hermes Leal

Produção Executiva: Julie Tseng

Direção de Fotografia: Pedro Semanovischi

Direção de Produção: Nival Correia

Assistente de Produção Executiva: Emerson Rodrigues

Assistente de Produção: Gabriela Lazarini

ORLANDO SENNA

Um dos mais destacados cineastas e teóricos do cinema brasileiro, Orlando Senna foi diretor e roteirista de 30 filmes de ficção e documentários, incluindo Iracema, uma Transa Amazônica (1974), Diamante Bruto (1977), entre outros. Seus filmes receberam prêmios nos festivais de Cannes, Figueira da Foz, Taormina, Pesaro, Havana, Porto Rico, Brasí­lia, Gramado e Rio de Janeiro.

 

Em 2018, estreou Idade da Água, produção da HL Filmes, e filmou o longa de ficção Longe do Paraí­so, uma produção da Araçá Azul.

 

Dirigiu cerca de 30 peças de teatro e publicou os livros “Um Gosto da Eternidade” e “Os Lençóis e os Sonhos”.

 

Tornou-se jornalista e começou a produzir na área de cinema nos anos 60. Trabalhou como editor e colaborador do Suplemento Cultural do Diário de Notícias de Salvador, e dirigiu documentários, a exemplo de “Imagem da Terra e do Povo” (produzido por Glauber Rocha), “Lenda Africana na Bahia”, entre outros.

 

Trabalhou em São Paulo com o Teatro de cordel, no ano de 1970, e em 1987, ajudou a implantar e dirigiu a Escuela Internacional de Cine Y TV – Santo Antonio de Los Baños, em Cuba. Criou e dirigiu o Curso de Dramaturgia Audiovisual e Roteiro do Centro de Capacitação Cinematográfica do México e dirigiu o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, no Ceará.

 

Em 2003, assumiu a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, até 2007, quando assumiu a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que gere a TV Brasil.

ELENCO

Caco Monteiro

Madeira de Melo

Clara de Lima Brites Alves

Joana Angélica

Gabriela Barreto

Maria Quitéria

Jaime Almeida da Cunha

Índio Bartolomeu

Moreno Matos

Corneteiro López

Negona Irará

Maria Felipa

FOTOS

MAKING OF

NA MÍDIA

Revista Muito

Jornal A Tarde (BA) - 27/05/2018